Papai, o senhor chupa rôla?
Não estranhe esta frase. Com certeza algum pai do estado de São Paulo teve este mesmo questionamento por parte de seu filho. Esta expressão caberia quase que perfeitamente em um roteiro de filme pornô ou em uma revista de sacanagem, mas pasmem, estava em um livro didático.
Tudo porque a Secretaria de Estado de Educação de São Paulo aprovou a distribuição do livro “Dez na Área, um na Banheira e Ninguém no Gol”, aos alunos da terceira série do ensino fundamental, educandos estes que tem em média 9 anos de idade. O livro é repleto de frases preconceituosas e de baixo nível, tais como: “cu”, “rôla”, “merda”, “puta”, etc. Outra peculiaridade da publicação é o formato de revista em quadrinhos, totalmente inadequado para alunos que ainda estão em suas primeiras leituras.
A Secretaria de Estado de Educação e nem mesmo o governador de São Paulo, José Serra, souberam disser em qual fase da compra dos livros houve a falha e de certo modo comemoraram que somente 1.216 cópias foram distribuídas e já recolhidas. Esta foi a segunda grande falha da SEE/SP somente neste ano. Em março foram distribuídas 500 mil cópias de uma cartilha com um mapa da América Latina que constava dois Paraguais e não tinha o Equador.
Como ter uma educação de qualidade se o material didático disponível aos alunos tem qualidade duvidosa ou nem mesmo isso? Nas instituições de ensino já há o consumo flagrante de drogas, os alunos andam armados, escolas são depredadas, professores são agredidos e por aí vai. Se o futuro do Brasil tiver como base os alunos que estamos formando atualmente, tenho lá minhas dúvidas do que nos espera. Acho que já é hora de governantes, diretores, professores, pais e alunos acordarem. Se não houver um sacrifício de todos, nada feito.
Fonte: Revista IstoÉ - 27 de maio/2009 - Ano 32 - Nº: 2063
Tudo porque a Secretaria de Estado de Educação de São Paulo aprovou a distribuição do livro “Dez na Área, um na Banheira e Ninguém no Gol”, aos alunos da terceira série do ensino fundamental, educandos estes que tem em média 9 anos de idade. O livro é repleto de frases preconceituosas e de baixo nível, tais como: “cu”, “rôla”, “merda”, “puta”, etc. Outra peculiaridade da publicação é o formato de revista em quadrinhos, totalmente inadequado para alunos que ainda estão em suas primeiras leituras.
A Secretaria de Estado de Educação e nem mesmo o governador de São Paulo, José Serra, souberam disser em qual fase da compra dos livros houve a falha e de certo modo comemoraram que somente 1.216 cópias foram distribuídas e já recolhidas. Esta foi a segunda grande falha da SEE/SP somente neste ano. Em março foram distribuídas 500 mil cópias de uma cartilha com um mapa da América Latina que constava dois Paraguais e não tinha o Equador.
Como ter uma educação de qualidade se o material didático disponível aos alunos tem qualidade duvidosa ou nem mesmo isso? Nas instituições de ensino já há o consumo flagrante de drogas, os alunos andam armados, escolas são depredadas, professores são agredidos e por aí vai. Se o futuro do Brasil tiver como base os alunos que estamos formando atualmente, tenho lá minhas dúvidas do que nos espera. Acho que já é hora de governantes, diretores, professores, pais e alunos acordarem. Se não houver um sacrifício de todos, nada feito.
Fonte: Revista IstoÉ - 27 de maio/2009 - Ano 32 - Nº: 2063
Acho que não seria nem sacrificio...
ResponderExcluirSe cada um simplesmente fizesse sua parte, pronto!
Por que não dá pra não levarem a sério coisas como essa. Comprometimento! Essa é a palavra, essa é a solução...
Pena que pedir para que eles façam qualquer coisa que não seja olhar o seu umbigo seja pedir demais!!!
* Valeu a visita lá no meu blog!
E hj tem poema novo... Rsss
Bjks
Pode deixar que vou lá conferir.
ResponderExcluirValeu pela visita e pelo comentário.
Hm... concordo, é uma grande falha do governo. Sobre os dois Paraguais e um Equador... bom, um Paraguai devia ser pirata e o Equador não faz falta mesmo, haha
ResponderExcluirRsos... coitado do Paraguai.
ResponderExcluirMas não pode faltar o Equador, senão de quem os jogadores vão reclamar quando forem jogar na altitude? Ah não, mas tem a Bolívia. Mesmo assim não pode faltar o Equador.
Valeu pelo comentário.