Qualquer um joga na Seleção...

Nasci em 1980. De lá pra cá vi diversos craques ostentarem a amarelinha. A primeira Copa do Mundo que acompanhei com mais consciência foi a de 1990, consequentemente perdi Pelé, Zico, Garrincha, Rivelino, Tostão, entre outros. Graças ao bom Deus existem os VTs e estes me permitiram apreciar tão belas jogadas e lances espetaculares que estes monstros nos proporcionaram.

Nestes meus 31 anos considero Romário o maior jogador que vi jogar. O cara era completo. Artilheiro como ele é difícil aparecer de novo. Aquela pequena área era como sua casa. A bola chegava e com uma tranquilidade que somente os grandes craques tem, o Baixinho, também chamado de Peixe, botava a bola no chão, entortava dois jogadores e empurrava a bola pras redes com extrema sutileza, digna do gênio que era.

Hoje a coisa é diferente. A camisa verde e amarela se banalizou. Basta o cara dar dois bons chutes pro gol ou fazer uma jogada de efeito e aparecer nos gols do Fantástico para ser cotado à Seleção. A partir deste momento a mídia começa a fazer pressão e PUMBA! Tá lá o cara com a amarelinha. Camisa esta pesada que deveria ser usada por uma gama pequena de jogadores, mas que nos dias atuais qualquer Zé Mané pode se vangloriar por vesti-lá.

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