Domingo na quadra do Ideal


Domingo pela manhã era "de lei" sair atrás desta turma para vê-los bater uma bolinha na quadra do Ideal. 

Era meados dos anos 80 e a chama do futebol começava a pegar fogo no meu peito. Chutar uma bola era meu sonho de consumo. Naquele tempo um bom presente de Natal era uma bola de futebol para os meninos e uma boneca para as meninas. Acompanhar meu pai era minha sina. Ia atrás dele no futebol, no bar, onde ele fosse estava lá eu, pois nossos gostos eram e são os mesmos. Ele já se foi e a pessoa que mais se parece com Ailton Eloy neste mundo de hoje é o outro Ailton. O amor pelo Cruzeiro, pela bola e pela cerveja são genéticos e certeiros. 

O meu momento nesta peladinha de domingo na falecida quadra do Ideal era tão somente bater bola no gol na hora do intervalo. Isso me bastava, era o ápice, era o que eu queria. Ser igual ao meu pai. Acho que estou conseguindo...

Equipe: Em pé - Formigão, Tavinho (kkkkkk), Ailton Eloy (meu pai) e um barbudo que não conheço. Agachados - Toninho Bicota e Bichin.

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