Desmistificando o imaginário atleticano

Cinco pontos que todos atleticanos jogam na cara dos cruzeirenses analisados sob outro ponto de vista:

1 - Cruzeirense é Maria

Apesar de ser um nome feminino, que tem como único preceito o de duvidar da masculinidade celeste, a mim nada afeta. Cada um sabe de sua opção sexual e no mais Maria é dos mais lindos nomes existentes entre todos. Somado a isso o fato de ser o nome da Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, nosso único Mestre e Salvador. Atitude diferente foi de nosso co-irmão que num ato profano pintou o manto azul de Nossa Senhora das Graças que fica na Sede de Lourdes. Pra quem segue os dogmas católicos isso não foi nada bonito.



2 - Cruzeirense é Neymarzete

De último nos chamam também de Neymarzete pelo fato de último encontro entre Cruzeiro x Santos, o moleque santista ter acabado com o jogo e que parte da torcida gritou seu nome. Assistindo ao jogo naquele dia ficou nítido e notório que tal ato foi mais de repúdio pela péssima atuação celeste do que mais nada. Transformaram o fato numa grande polêmica se esquecendo que são conhecidos mundialmente como torcida arco-íris, pois em 1997 formaram uma torcida organizada para o Borussia Dortmund que movimentou o mercado de camisas no estado. Nunca um time alemão foi tão agraciado fora da Alemanha. Em 2009 mostraram todo seu amor ao Estudiantes de Véron e vestiram mais vermelho e branco do que alvinegro.


 3 - Cruzeiro tomou de 9 e mudou de nome

Antes de ser Cruzeiro, fomos também Palestra Itália por ter sido fundado por imigrantes italianos. Um time pequeno, instaurado no Barro Preto e que era descaradamente discriminado pela LDMG (Liga de Desporto de Minas Gerais), na época sofrendo para sobreviver diante de tantos desafios. Falam que o estopim para a mudança de nome foi a pseuda goleada sofrida pelo Palestra (goleada esta até hoje não explicada e muito mal documentada). Sem criar mais polêmicas, oriento o amigo atleticano que não teve chances de frequentar o colégio (pelo menos nas aulas de História do Brasil), que a verdadeira causa para a mudança de nome foi o fato do Brasil entrar de vez na Segunda Guerra Mundial no ano de 1941 e cortar relação com o eixo fascista-nazista formado por Itália, Alemanha e Japão. Com o isso o governo brasileiro obrigou tanto o Palestra Itália Mineiro (Cruzeiro), como também o Paulista (Palmeiras) a mudar de nome.


4 - O 6 x 1 foi comprado

Em 2011, o Cruzeiro aplicou ao Atlético uma sonora goleada na última rodada do Campeonato Brasileiro. O time celeste precisava da vitória para escapar do rebaixamento e foi com tudo para cima do rival aniquilando o jogo sem dó nem piedade. No afã de conseguir uma desculpa convincente, os atleticanos insinuaram que o jogo foi comprado pelo Cruzeiro na mão de seu maior rival. Quem em sã consciência acreditaria nisso? Qual atleticano não gostaria de ver o Cruzeiro rebaixado? Estória difícil de acreditar. Agora somos batidos de 3 x 0 por eles e temos que aguentar calados e bajulando a pouca superioridade do rival. Por que não pensar que também vendemos este jogo? Seria muito cômodo dizer isso, mas há uma pequena diferença: AQUI É CRUZEIRO!!!!!!!


5 - Cruzeirense é simpatizante

Quando todos os artíficios terminam, os galinaceos voltam ao mais famoso dito imaginário alvinegro: o que todo cruzeirense é simpatizante e não torcedor e que não existe torcida como a massa do galo. Isso já foi provado por A mais B que não passa de uma grande falácia, pois os maiores públicos do Mineirão pertencem à torcida celeste e que o maior deles: 132 mil pessoas em 1997 (eu estava lá), é do Cruzeiro. Quanto a amor, não posso medir o atleticano, pois sou cruzeirense. Seria o mesmo que falar que fulano de tal não ama sua esposa mais do que eu amo a minha e por aí vai. Cada um ama um time e cada um que calcule seu amor da maneira que quiser. De forma alguma vou aceitar alguém falar que meu amor pelo Cruzeiro não é grande suficiente. Quem ama sou eu. Quem mede sou eu. Quem sofre nas derrotas sou eu. Quem vibra nas vitórias também sou eu.

Obs: este ano podemos ver os 3 Patetas do outro lado da lagoa, mais especificamente em Vespasiano.

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