Sou do tempo do kichute

Era o calçado oficial da época. Nos anos 80 a febre dos kichutes estava a todo vapor no Brasil. Servia para ir à escola, ao campo de futebol, no casamento, no batizado, no shopping, no velório, ou seja, em todos os lugares. Era a moda da vez.

Alguns tinham cadarços enormes que precisavam ser amarrados até a canela. Calça-lo em um garoto nos dias de hoje e o mandar para a escola seria como condenar o pobre coitado a ser execrado por seu colegas, sendo assim alvo do termo do momento: o bullying.

Num tempo em que chuteira era um artigo caríssimo, impensável para um garoto de classe média baixa, o kichute era a "bola da vez". Atualmente, alguns estilistas até certo ponto loucos o utilizam em seus desfiles num revival inusitado.

Gostava muito de usá-lo no campo de futebol. Fazendo jus ao nome, o chute saía muito forte. As travas ajudavam com gramado molhado e a resistência do calçado era um ponto forte. O seu baixo custo fazia que logo quando um estragava, no outro dia você já estava com um novinho no pé.

Tempo bom aquele do kichute!

Fonte: Wikipedia

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