A triste sina de Adílson Batista

É fato e nenhum cruzeirense pode negar. A desenvoltura e toque de bola refinado do escrete azul são marcas registradas cunhadas pelos 2 anos e meio em que AB ficou na Toca. Foi um tempo de ótimos trabalhos prestados e algumas polêmicas: diversas goleadas no rival, ótimos campeonatos brasileiros, brigas com a imprensa, times mistos, perda de Libertadores em casa, lances inusitados como até mesmo uma voadora numa placa de publicidade em comemoração a um gol do Cruzeiro de virada contra o Santo André, etc. Colocando tudo na balança foi uma passagem muito boa.

Como tudo tem seu fim, Adilson deixou o Cruzeiro. Aí começou sua triste sina. Primeiro uma passagem relâmpago pelo Corinthians, onde encontrará um time na liderança do Brasileiro o deixando com poucas chances de conquistar o título. Saiu com fama de inventor, sendo chamado de "Professor Pardal", apelido trazido da época de Cruzeiro por sempre mudar o time e colocar jogadores em diversas posições.

Agora somente dois meses depois de assumir o Santos, Adilson é demitido com apenas uma derrota e sem contar com os principais jogadores do time. Uma faixa colocada numa padaria em frente a Vila Belmiro e as vaias de meia dúzia de torcedores parecem ter sido o estopim de tudo isso. Lamentável! Mais uma vez os "cartolas" amadores do Brasil se deixam levar pela emoção e interrompem um trabalho que poderia ter bons frutos.

Existirá vida como técnico para AB depois do Cruzeiro?

Será que como existem jogadores de um time só, agora teremos também um técnico de time só?

Triste sina de Adilson Batista.

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