Comparar é coisa de criança

Desde a infância criamos a mania de sempre nos comparar com o outro, seja com o irmão, primo, amigo, etc. Sempre com o insaciável desejo de ser melhor, ter mais, valer mais, sempre superior, ou seja, ser o bam bam bam da quebrada. Crescemos e trazemos para nossas vidas tudo isso. No futebol isso acontece e muito.

A onda do momento no futebol mineiro é a inevitável (e infantil), comparação entre Fábio e Victor. Inegavelmente são dois ótimos goleiros, mas cada qual com suas virtudes e defeitos.


Fábio já é o 7° jogador que mais vestiu o manto azul. São quase 500 jogos de serviços prestados ao Cruzeiro, faltando apenas um grande título pelo qual iria triunfar a excelente carreira do goleiro.


Victor chegou ao Galo no ano passado e veio para satisfazer a carência de uma posição sofrida há anos no time. Diversos e diversos goleiros passaram por ali sem que nenhum se firmasse. No embalo da boa fase da equipe o goleiro que já era bom manteve o bom nível.

Comparar além de ser criancice, demonstra uma certa inveja de quem a faz. Melhor deixar como está, cada qual com seu goleiro, suas defesas e perus, pois falhar é humano e nada mais humano no futebol que o coitado do goleiro.

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