Oscar Filho e o BBB

Este texto foi postado originalmente no blog do Oscar Filho do CQC, falando sobre todas as cifras que circundam a atração global e as prioridades que parecem confundir um pouco o imaginário do povo brasileiro. Vale a pena ler.


O Big Brother Brasil é realmente um sucesso! Os números mostram isso.

O programa já teve 12 edições, já passaram pela casa 180 BBBs e só na última edição o faturamento foi de 400 milhões.

Como qualquer outro produto da TV, a maior parte do lucro do programa vem da publicidade. O faturamento com ligações é de 8% do valor total arrecadado, uma média de R$ 30 milhões nas últimas edições.

Você sabe quantos votos foram computados na final da 10ª edição do programa? Foram 154 milhões, 878 mil e 460 votos.

O feito colocou o Brasil a frente de qualquer outro reality no mundo. Isso mesmo: bateu o recorde mundial de votações em reality shows!

Esse fato mostra a vontade do brasileiro em opinar num programa de TV, inclusive tendo que pagar.

Fico surpreso de verdade, sabia? Com essa atitude, o brasileiro não muda, efetivamente, nada no país.

A campanha Não Foi Acidente está tentando, há quase um ano, mudar o trânsito do país que você aí que está lendo vive e não conseguiu chegar nem na metade do necessário.

A campanha precisa de 1 milhão e 300 mil votos. Não é nem 1% dos votos que o BBB conseguiu em 1 dia com as pessoas ligando e pagando.

Não sou mais uma pessoa criticando o BBB e a sua receita, sou um brasileiro criticando a falta de cidadania geral. Assista ao BBB. Pague se tiver vontade! Mas não custa nada (e não é figura de linguagem) aderir a essa campanha contra as leis que não punem quem bebe, dirige e mata.

Entre no site abaixo. Leia. Se informe. Se não concorda, leia com atenção. Busque, ouça, discuta. Mas não fique parado.

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