Quero ser juiz de futebol

Aposto que você nunca ouviu isso na vida. E também não foi eu quem disse, só utilizei esta frase no título, pois são raras as oportunidades que nos deparamos com esta situação.

Mas por que falar assim? Parece que quem diz isso está comentendo algum crime ou coisa parecida. A verdade é que no país do futebol, a profissão de árbitro (não se diz "juiz" e sim "árbitro"), ainda é muito pouco valorizada. A maioria dos árbitros tem um emprego formal e tratam a arbitragem como um bico, uma forma de completar o orçamento.

No início de carreira o árbitro apita em campos de várzea, em comunidades violentas, correndo assim risco de ser facilmente agredido pelos mais exaltados. Com o decorrer da carreira vai galgando degrau por degrau: árbitro da Federação, CBF e FIFA (o ponto máximo que um árbitro pode atingir). O árbitro profissional só pode apitar até os 45 anos, após este período, fica exclusivamente cuidando do emprego formal ou consegue uma "vaga" de comentarista de arbitragem na TV e/ou rádio, ou até mesmo integrante de comissão técnica de algum clube.

Na infância o garotinho tenta ser centroavante, mas como não tem categoria, vai só recuando. Tenta jogar no meio, de lateral, zagueiro e goleiro. Se nada disso der certo e ele for um amante do futebol, toma a difícil decisão de ser árbitro de futebol. Tomando esta atitude, ele concorda que sua mãe será sempre homenageada e que está se tornando a figura mais odiada do futebol, o "Anti-Cristo", "Lúcifer de apito na mão".

Como vida de árbitro é difícil, não podemos dar refresco. Segue aí um vídeo com os 10 maiores erros de arbitragem em Copas do Mundo.

Você teria coragem de ser árbitro (a) de futebol?
Gostaria que seu filho (a) ou algum parente seguisse tal profissão?

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